Texto: Museu Nacional dos Povos Indígenas (instagram)
Imagem: Reprodução Redes Sociais
O Museu Nacional dos Povos Indígenas é um dos apoiadores do 25º Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (FICA), que será realizado de 11 a 16 de junho e este ano conta com uma novidade: a Mostra de Cinema Indígena e Povos Tradicionais.
Para essa mostra, que também é competitiva e visa fortalecer a produção audiovisual de representantes de diferentes povos indígenas, foram selecionados nove filmes, sendo três longas e seis curtas-metragens. A curadoria dessa Mostra é de Glicéria Tupinambá, artista visual, cineasta, escritora, antropóloga e pesquisadora. Célia Tupinambá, como também é conhecida, é oriunda da Terra Indígena Tupinambá de Olivença, localizada no sul do estado da Bahia e avalia que o audiovisual potencializa as lutas, sensibiliza e mostra outro olhar sobre as comunidades indígenas.
O FICA registrou um recorde de inscrições este ano, com mais de mil filmes inscritos oriundos de 77 países, o dobro do registrado em 2023. Por isso, além do Cine Teatro São Joaquim, o festival contará com uma segunda sala de exibição no Centro de Memória e Cultura do Poder Judiciário. A nova sala abrigará a Mostra de Cinema Indígena e Povos Tradicionais, além de mostras de instituições parceiras, como da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e de Embaixadas.
O festival oferece mais de R$ 250 mil entre prêmios e licenciamentos de filmes nas suas quatro mostras competitivas.
Primeiro a abordar a temática ambiental brasileira, o festival, que este ano completa 25 anos, tornou-se uma referência tanto no cenário nacional quanto internacional. As mostras exibem um recorte do que há de mais novo e relevante em filmes que tratam da relação entre ser humano e natureza.
O FICA é uma realização do Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), em correalização com a Universidade Federal de Goiás (UFG), por meio da Fundação Rádio e Televisão Educativa (RTVE).