ALDEIA GUYRAITAPU (ARAPONGA) E ITAXI MIRIM

Texto: Anna Beatriz Vecchia (UNIRIO) e Carolina Miranda (UCA-ES)

ALDEIA GUYRAITAPU (ARAPONGA) E ITAXI MIRIM

Autodenominação: Mbya, Guarani

Onde estão no Rio de Janeiro: A comunidade Guyraitapu está localizada em Araponga e a Aldeia Itaxi Mirim se localiza no bairro Paraty Mirim, em Paraty (RJ). Em Paraty se estabeleceram três aldeias indígenas: Guyraitapu (Araponga), no bairro Patrimônio; Itaxi Mirim, em Paraty Mirim, e Djevy, em Rio Pequeno. O município está localizado entre os estados do Rio de Janeiro e de São Paulo. É conhecido pela sua beleza natural, gastronomia, história e sua arquitetura preservada por séculos, uma vez que seu centro colonial fazia parte do ciclo do ouro. A cidade de Paraty foi fundada em 1667, rodeada de engenhos de cana-de-açúcar. Em 1966, foi considerada Patrimônio Histórico e, em 2019, Patrimônio da Humanidade pela Unesco. É uma cidade turística e diversa culturalmente, cercada pela Mata Atlântica e pelo Parque Nacional da Serra da Bocaina, fazendo limite com o Parque Estadual da Serra do Mar.

Situação fundiária da Aldeia Guyraitapu: Homologada, reg. CRI E SPU, pelo Decreto s/nº de 04/07/1995.

 

Aldeia Itaxi: Homologada, reg. SPU, pelo Decreto s/nº de 05/01/1996

Quantos são no Rio de Janeiro: Segundo a caracterização realizada pelo Projeto POVOS1, do Território do Carapitanga, onde se localizam as aldeias, ao todo vivem 13 famílias em Araponga, num total aproximado de 55 moradores, e 49 famílias em Itaxi Mirim, num total aproximado de 260 moradores.

Família Linguística: A língua Guarani faz parte do tronco linguístico Tupi, família Tupi-Guarani. 

Fotos (Aldeias Araponga e Itaxim Mirim)  autoria de Laura Lacerda e Toni Lotar (2022) e cedidas ao Opierj 

Resumo Histórico:

A aldeia Itaxi, conforme revela o documento Protocolo Guarani (2018), recebe esse nome, pois é uma referência à grande pedra existente na BR 101, próximo à entrada da cidade de Paraty. Os mais velhos contam que o aldeamento original era nas imediações desta pedra, que era conhecida como Itaxĩ, e que esta ficava branca sob neblina. Desta forma, a comunidade foi batizada como Itaxĩ Mirim, ou seja, pedra branca pequena. A área dessa comunidade é de aproximadamente 79,2 hectares.

Segundo Bellinger, Perutti e Andrade (2009), o povo Guarani está presente no Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Bolívia. No nosso país, se estabelecem, principalmente, nas regiões Sul e Sudeste. No entanto, de acordo com a Comissão Pró-Índio de São Paulo, na Terra Indígena Xamboiá, no Tocantins, coabitam indígenas Guarani Mbya e Karajá. Na Reserva Indígena Nova Jacundá, localizada no Pará, também vivem Guarani Mbya. Segundo Schaden (1963), estão divididos em subgrupos: Nhandeva, Kaiowa e Mbya. É um povo que mantém relações familiares e de reciprocidade muito intensas, e, nesse sentido, sua mobilidade territorial é frequente. Suas passagens por diferentes aldeias têm ligação com sua cosmovisão Guarani Mbya de busca por um lugar tranquilo para habitar, um lugar onde possam estabelecer sua Tekoa, “o lugar onde é possível realizar o modo de ser Guarani”, fazendo parte da busca pela “Terra Sem Males”, onde Nhanderu (Nosso pai, Deus verdadeiro) indica, através dos sonhos, onde seu povo deve ir.

Nimuendaju (1987) escreveu sobre sua experiência de contato com grupos indígenas, que caminhavam para o litoral com o objetivo de atravessar o mar e chegar à terra sem males.

Em fins do século passado, um certo Ypéy percorreu as aldeias do interior e incitou os Guarani a se prepararem para com ele caminhar até o mar, tão longo ele completasse sua visita a todos os bandos. Gabava-se de que seu tio havia alcançado o Yvy maray diante dos seus olhos e lhes teria confiado o segredo do caminho para lá […]. Eles queriam atravessar o mar em direção ao Leste: tamanha era sua confiança no sucesso deste plano, que quase me levou ao desespero. Aliás, não se podia falar de outro assunto com eles (Nimuendaju, 1987, p.104-6)

Os Guarani ocuparam territórios próximos ao litoral, nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, pois “o mar, no pensamento e cosmologia Guarani, ocupa um lugar ambíguo: ao mesmo tempo, obstáculo a transpor, para se atingir o paraíso, e ponto de chegada, pois é ali, nas proximidades, que o destino Guarani pode se realizar” (Ladeira e Azanha, 1988, p.20).

Os Guarani possuem sua própria cosmologia, envolvendo narrativas para explicar a criação do mundo, a sua presença na terra e tudo o que envolve sua organização social e religiosa. Na língua Guarani, mbya se refere ao ser supremo em que acredita, Nhanderu Ete (Nosso Pai Verdadeiro/Primordial), entretanto existem outras nomenclaturas para se referir ao pai verdadeiro. Abaixo, há um relato do cacique Sr. Augustinho, da Aldeia Guyraitapu (Araponga), antes de encantar-se, em uma narrativa sobre a cultura Guarani Mbya:

Na Opy a gente grita, canta, pra chamar Nhanderu, mas o juruá não conhece Nhanderu, o Papa, os pastores não sabem, não conhecem, eles falam: “ah, nosso Deus é um só”. Oh, eu falo agora, o guarani tem Nhanderu Ete, Nhandexy Ete, Nhanderu Papa’i, Nhanderu Karai, Nhanderu Tupã, Nhanderu Jakaira. Então, que eu falei agora seis, seis que nós temos, e tem mais, mas o juruá não sabe. Juruá fala… ah, nosso Deus… só um… risos (Santos, 2020, p. 71).

É na Opy (casa de reza), onde as cerimônias religiosas acontecem. A Opy é um espaço de extrema importância para a vida espiritual dos Mbya, pois é onde o xeramõi (anciãos, sábios) faz o canto para Nhanderu. Tradicionalmente, todos os dias às seis da tarde, crianças, jovens, adultos e velhos se reúnem na Opy para cantar e dançar. A chegada da luz nas comunidades modificou alguns costumes, principalmente entre os jovens, pois, muitas vezes, eles deixam de ir à casa de reza para assistir novelas e outros entretenimentos. Sr, Augustinho, aponta que:

Na Opy se aprende a palavra, o canto, a dança, o porquê de fazer o canto, a dança, como se comportar para aprender o trabalho do pajé, para fazer a reza e encontrar o “remédio”. Quando o Guarani entra na Opy, ele entra pra chamar Nhanderu, pra ficar perto de Nhanderu, a gente canta, dança, agradece, reza, conta o que estamos sentindo no nosso nhe’ẽ. Estamos ali conversando com Nhanderu, com o criador de tudo. Contamos como foi nosso dia, o que está acontecendo, pedimos para Nhanderu afastar as coisas más e também pra agradecer. (Santos, 2020, p. 68)

É também na Opy onde acontece um dos mais importantes rituais entre os Mbya, a cerimônia de batismo do milho (avaxi nimongarai), de atribuição dos nomes. De acordo com Ladeira (2007), o batismo do milho é realizado na época da colheita do milho tradicional (avaxi etei significa, em Língua Portuguesa, milho verdadeiro), quando ele já está maduro o suficiente para guardar os grãos como semente. A colheita é feita aproximadamente após quatro meses do plantio, que é realizado, de preferência, na primeira lua minguante de agosto (Ladeira, 2007). Rigorosamente, o prazo do plantio é observado para que coincida com o período de chuvas de verão. Nessa época, também acontece a revelação dos nomes das crianças, pois é quando Tupã se manifesta rapidamente com relação ao envio das almas.

Não existe um dia específico para ocorrer a revelação de um nome. Embora a época das chuvas, entre dezembro e fevereiro, seja a mais propícia, a revelação pode acontecer durante as rezas, em qualquer época. A criança chamará ao yvyraija, de quem recebeu a revelação de seu nome, de xe ramói (meu avô) ou xe jaryi (minha avó). Algumas pessoas não podem contar seu nome, embora os outros possam perceber de onde sua alma é proveniente (Ladeira, 2007, p. 135).

Segundo os relatos que Ladeira (2007) obteve de informantes mbya, quando nasce uma criança, Nhanderu Ete pergunta para Tupã Ru Ete, que consulta Kuaray Ru Ete (e as mães das almas respectivamente), sobre a região de onde será proveniente a alma que deve guiar essa criança. Cada nome é uma alma procedente de uma região. Schaden, se referindo à doutrina Guarani, apontou que “a natureza da alma humana é, por si só, suficiente para tornar o indivíduo apto não apenas para a vivência religiosa, mas também para levá-lo ao destino que lhe cabe” (1963, p. 107). Ou seja: a origem, almas-nomes, determinará o caminho que o guarani irá seguir na Terra. Os nomes estão ligados às “funções” que o guarani desenvolverá coletivamente, seja ela partera, xeramõi, cacique e outras.

Cultura:

Em uma conversa para a caracterização da Aldeia, através do Projeto Povos (2021), antes de encantar-se, o Cacique Augustinho, contou que a Aldeia Guyraitapu, em Língua Portuguesa, Araponga, tem o nome de um pássaro, isto é, um pássaro batendo pedra, encontrado no Brasil, no Paraguai e na Argentina. Países onde Sr. Augustinho passou, de acordo com seus relatos para o projeto Povos (p.53).

Embora o contato com o jurua (todos os não-indígenas, em Língua Guarani). esteja cada vez maior, dificultando a permanência no território e de seu modo de ser, os Guarani Mbya mantêm suas práticas tradicionais, como a roça, a produção de artesanato, as celebrações, o coral Guarani e o Nhemongarai. Há produções na aldeia de frutas e legumes comuns da cultura, como milho, batata doce, mandioca, banana etc.

O artesanato realizado pelos Guarani Mbya, além de ser uma prática cultural tradicional, é hoje um dos principais meios de subsistência e garante às famílias uma renda para sua sobrevivência. O artesanato é feito por homens e mulheres, no entanto cada um possui uma função, por exemplo, é responsabilidade dos homens ir à mata recolher matéria-prima (taquara) para as cestarias. Nas ruas do Centro Histórico de Paraty, é comum vermos os artesanatos como pulseiras, cordões, cestinhos e bichinhos, exibidos para venda aos turistas e de quem passa por ali.

Além do artesanato, as celebrações também são uma fonte de renda para a aldeia, através do Turismo de Base Comunitária (TBC):

Algumas dessas práticas festivas, como o Batismo do Milho, o Coral Guarani e a Dança do Xondaro, podem ser presenciadas por juruás, nos roteiros turísticos de base comunitária que geram trabalho e renda, valorizando o modo de vida tradicional e sua relação sustentável e saudável com a natureza. Mas nem sempre esses rituais são abertos a convidados de fora em todas as aldeias. Além das celebrações, estão presentes nos roteiros as idas aos atrativos naturais preservados pelas Aldeias, tais como banho de rio e cachoeiras; as visitas à casa de reza e outros lugares sagrados, como as ruínas, as roças e espaço das ervas medicinais. Tem também comidas típicas e artesanatos da cultura Guarani. Os roteiros das Aldeias estão indicados na Rede Nhadereko, o núcleo de Turismo de Base Comunitária do Fórum de Comunidades Tradicionais (POVOS, 2021, p.61)

Língua e Educação:

Na década de 1980, a Aldeia Sapukai, em Angra dos Reis, estava sendo estabelecida sob a liderança do cacique João da Silva e do vice-cacique Luís Euzébio. Nesse processo de implantação da aldeia, as lideranças exigiram uma escola indígena dentro da comunidade e com professores indígenas. Para isso, solicitaram à Fundação Nacional do Índio (FUNAI) o material necessário para a construção da escola com características indígenas, feita de madeira e coberta com palha. Esta, chamada na época de Kiringue Yvotyty (que significa Jardim infantil em português), foi por muitos anos comunitária, com apoio financeiro do Conselho Indigenista Missionário (CIMI) e mão de obra da comunidade.

No mesmo período, em outras aldeias do povo Guarani Mbya, localizadas na cidade de Paraty, ocorreram movimentos educacionais iniciados pelos Guarani e para os Guarani, que anteciparam e abriram caminho para a construção de escolas nas comunidades. De acordo com a pesquisadora Zephiro (2017), “aconteciam também atividades educativas sem intervenção estatal nas aldeias de Itaxim (Paraty Mirim) e a escola Karai Oca da aldeia de Araponga. Estas ações aconteciam de forma pontual, por meio de iniciativas de parceiros, convênios, colaboradores e doações internacionais” (p. 47).

Em 2003, após movimentos e reivindicações dos Guarani Mbya, que pediam apoio financeiro do Estado para manter a escola, o Conselho Estadual de Educação reconheceu o centro educacional da aldeia Sapukai. Porém, somente em 2005, a escola passou a ser efetivamente do Estado, quando enviaram uma diretora não indígena e a organizaram, de acordo com a estrutura escolar estadual, sem levar em conta a organização que os Guarani tinham antes. Nesse momento, a escola deixa de se chamar Kiringue Yvotyty, passando a chamar-se Escola Indígena Estadual Guarani Karai Kuery Renda (lugar dos sábios).

Após essa estadualização da escola na aldeia Sapukai, os colégios das outras comunidades, Guarani Tava Mirim (na Aldeia Itaxi) e Guarani Karai Oka (aldeia Araponga, região de Paraty) e, posteriormente, na comunidade Rio Pequeno, também em Paraty, tornaram-se salas anexas ao Colégio Indígena Guarani Karai Kuery Renda, cuja sede se localiza na Aldeia Sapukai, em Angra dos Reis.

Por muito tempo, essas escolas ofereceram somente os anos iniciais da educação básica. Após lutas e petições das comunidades, apoiadores e professores das universidades do Rio de Janeiro, em 2015 a Secretaria de Educação do Estado do Rio de Janeiro (SEEDUC), implementou nas aldeias Itaxi, e Sapukai, em Angra dos Reis, os anos finais do Ensino Fundamental. Atualmente, essas comunidades seguem reivindicando o Ensino Médio permanente, regular. As escolas das aldeias de Araponga e Rio Pequeno seguem oferecendo apenas os anos iniciais do Ensino Fundamental.

Os professores dos anos iniciais da escola sede e das salas de extensão são Guarani Mbya e alfabetizam as crianças na língua Guarani. Segundo Nobre (2009), “Numa aula Guarani, a língua de instrução é o Guarani e as crianças só conversam em Guarani entre si, o que garante um espaço privilegiado de uso social da língua materna com status sociolinguístico” (p.35). No segundo segmento, o quadro de professores é, em sua maioria, não-indígenas, pois ainda não há o número suficiente de docentes Guarani formados em áreas específicas para assumir as disciplinas dessa etapa da educação. Sendo assim, as aulas são ministradas na língua Portuguesa.

O estado do Rio de Janeiro, de uma forma geral, é atrasado no âmbito das políticas públicas educacionais indígenas e o povo Guarani Mbya vem sofrendo com esse abandono histórico. No estado, não há categoria professor indígena, logo, não há concurso público. Além disso, a parceria com as universidades ainda se demonstra tímida diante do desafio de implementação e manutenção de uma educação escolar indígena, que fortaleça e preserve a cultura dos povos aqui estabelecidos.

Essas escolas vêm, através dos docentes, lideranças e toda a comunidade, se posicionando contra as tentativas externas de dominação, a partir da educação escolar, para, em um movimento de reinvenção da escola, oferecer aos alunos e alunas uma escolarização de fato intercultural, crítica, diferenciada e bilíngue. Mesmo não tendo de fato autonomia e controle, os Mbya “guaranizam” a escola, oferecendo um ensino aliado à sua organização social, aos costumes, religião e língua.

Ainda de acordo com Nobre (2009):

Há uma enorme liberdade exercida pelas crianças Guarani, que não são molestadas em quase nada. Só há alguma advertência quando o caso é de segurança física ou está atrapalhando muito a proposta do professor, o que é raro. As crianças sentem-se à vontade para tomar qualquer decisão, como a de sair da sala, se a atividade não estiver lhe interessando mais. Ou como indicou Bergamaschi (2005) ficam enquanto o encanto permanece (p.33).

Podemos dizer que a organização escolar nas comunidades Guarani Mbya, segue a estrutura de uma escola não-indígena, com quadro negro, hora de entrada e saída e outras características. No entanto, como nos aponta Nobre (2009) na citação acima, as crianças tomam suas próprias decisões, são livres no espaço escolar e os professores possuem uma pedagogia Guarani.

Biblioteca comunitária

Em outubro de 2019, foi inaugurada uma biblioteca comunitária na Aldeia Itaxi. A biblioteca faz parte da Rede Nacional de Bibliotecas Comunitárias e foi criada numa parceria entre os indígenas e a Mar de Leitores. É um espaço criado para crianças e adultos terem acesso a publicações de autoria indígena.

 

Redes sociais:

Aldeia Itaxi Mirim

Aldeia Guyraitapu

Referências:

ACIGUA (Org.). Protocolo de Consulta Prévio da Tekoa Itaxĩ Mirim Guarani Mbya. Parati, Rio de Janeiro, 2018. Disponível em: https://observatorio.direitosocioambiental.org/protocolo-de-consulta-previa-da-tekoa-itaxi-mirim-2018/ Acesso em: mar. 2021

BELLINGER, Carolina; PERUTTI, Daniela; ANDRADE, Lúcia. Terras Guarani no Sul e no Sudeste. São Paulo: Comissão Pró-Índio de São Paulo, 2009. Disponível em: https://cpisp.org.br/publicacao/terras-guarani-no-sul-e-no-sudeste/ Acesso em: mar. 2021

LADEIRA, M.I.; AZANHA, G., 1988. Os Índios da Serra do Mar: A Presença Mbyá-Guarani em São Paulo. São Paulo, Editora Nova Stella/CTI.

LADEIRA, Maria Inês. Caminhar sob a luz: território Mbya à beira do oceano. São Paulo: Editora UNESP, 2007.

NIMUENDAJU, C. Lenda da criação e do juízo final do mundo como fundamento da religião dos Apapocuva-Guarani. São Paulo: Hucitec/Edusp, 1987 [1944].

NOBRE, Domingos. Uma pedagogia indígena Guarani numa escola, para quê? Campinas: Curt Nimuendajú, 2009.

PROJETO POVOS. Territórios do Carapitanga. Observatório de Territórios Saudáveis e Sustentáveis da Bocaina, 2021.

SCHADEN, Egon. Caracteres específicos da cultura Mbyá-Guarani. Revista de Antropologia (São Paulo), v.11, n.1 e 2, 1963.

SANTOS, Renato de Oliveira dos. SABERES E OCUPAÇÕES TRADICIONAIS: memória e visitação na Aldeia Guarani Mbya Araponga – RJ. (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil. 2020.

ZEPHIRO, Kátia Antunes. Processo de construção do currículo para/da educação escolar indígena no Rio de Janeiro: limites e aproximações de uma prática decolonial. (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, Brasil. 2017.

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