Texto: Celia Xakriabá (instagram)
Imagem: instagram Célia Xakriabá
Não luto para ser a única; luto para ser semente, para que outras mulheres indígenas possam estar na universidade e, mais do que estar, sair inteiras. Um momento histórico para a academia, mas também um momento de reflexão.
Queremos mais mulheres indígenas na universidade; queremos professoras, mestras e doutoras. Se somos boas para cuidar dos nossos territórios, também somos boas para ocupar as mesas de debate, as salas de aula e os campos de pesquisa.
Continuaremos a lutar não para sermos as primeiras, mas para não sermos as únicas. Estamos aqui para indigenizar e reflorestar a universidade; o maracá sustenta a caneta.