Línguas indígenas já serão trabalhadas a partir deste ano de 2022, com duas horas semanais em todas as séries do ensino fundamental.
G1 AM
A Secretaria Municipal de Educação (Semed) de Manaus aprovou a inclusão das línguas maternas kambeba e nheengatu como matéria no currículo educacional das escolas municipais indígenas.
A aprovação foi publicada na edição n° 5.257, do Diário Oficial do Município (DOM), da última quinta-feira (6). O objetivo da proposta é subsidiar a língua aos profissionais indígenas de educação envolvidos nessa modalidade de ensino.
Outro intuito é interagir com a comunidade escolar de Manaus sobre o desenvolvimento de saberes e práticas específicas à educação escolar indígena na etapa da educação básica.
Para o subsecretário de Gestão Educacional, Carlos Guedelha, a aprovação vai contribuir bastante para a valorização da cultura e da identidade dos falantes nativos.
De acordo com ele, as línguas indígenas kambeba e nheengatu já serão trabalhadas a partir deste ano de 2022, com duas horas semanais em todas as séries do ensino fundamental.
De acordo com a gerente de Educação Escolar Indígena, Giovana de Oliveira Ribeiro, o componente curricular é uma reivindicação das quatro escolas indígenas. Ao longo desse tempo as escolas trabalhavam apenas um projeto pedagógico diferenciado, junto ao currículo municipal.
Com a aprovação do componente curricular de língua indígena os alunos terão a oportunidade de estudar a sua língua dentro da escola indígena, informou Giovana.
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