Texto: Leo Hamawaki (globonews, portal g1)
Buscas já duram uma semana. A manifestação começou pouco depois das 9h em frente ao posto 6, na praia de Copacabana, na zona Sul do Rio.
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Imagem: Ato em Copacabana pede urgência no desaparecimento do jornalista Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira — Foto: Reprodução/GloboNews
Marcos, cunhado de Phillips, disse que, uma semana depois, ainda há poucas informações sobre o paradeiro do jornalista e do indigenista.
“É um sentimento muito ruim, de muita tristeza, de muita incerteza. A gente dorme imaginando o que pode ter acontecido, acorda sem informação nenhuma. Está sendo muito angustiante “, contou Marcos Faria Sampaio, cunhado de Dom Phillips.
A mulher de Phillips, Alessandra, é brasileira. Segundo o irmão dela, o jornalista inglês era apaixonado pelo país, e principalmente pelos povos indígenas originários:
“Sempre que a gente sentava para conversar, ele sempre falou com muito carinho. A luta do Dom sempre foi pelo amor que ele tinha pelas tribos indígenas. Era louco pelo Brasil. Ele dava aula de inglês gratuitamente em Salvador”, comentou.
Desaparecimento
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Imagem Montagem com fotos do indigenista brasileiro Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips — Foto: Divulgação/Funai e Reprodução Twitter/@domphillips
Os dois faziam o trajeto da comunidade ribeirinha São Rafael até a cidade de Atalaia do Norte. As buscas já duram uma semana. A perícia feita em uma embarcação apreendida encontrou vestígios de sangue, segundo o delegado do município de Atalaia do Norte, Alex Perez Timóteo. Nesta sexta-feira (10), as amostras serão analisadas para saber se se trata de sangue humano ou animal.
A embarcação foi usada por Amarildo da Costa de Oliveira, 41, suspeito de envolvimento no desaparecimento da dupla. Na quinta-feira (9), o Tribunal de Justiça do Amazona decretou a prisão temporária por 30 dias de Amarildo, solicitada pela Polícia Civil após investigadores ouvirem testemunhas sobre o caso.
Conhecido como “Pelado”, Amarildo, de 41 anos, já está preso desde terça-feira (7), mas por outro motivo. Durante as investigações sobre o sumiço dos dois, as autoridades encontraram com ele uma porção de droga e munição de uso restrito.
Segundo as investigações, Bruno Pereira foi ameaçado um dia antes do desaparecimento por Amarildo.
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