‘Câmeras são os arcos e flechas da atualidade’: às vésperas da COP30, produções culturais indígenas mostram que luta pelo planeta é de todos

Texto: Fernanda Fialho – Site G1

Única brasileira convidada para aconselhar secretário-geral da ONU, Txai Suruí vê arte como forma de diálogo e questiona participação indígena na conferência climática.

“Nosso povo acreditava que as câmeras roubavam a alma, mas hoje são os nossos arcos e flechas”, disse a ativista indígena de Rondônia Txai Suruí em painel organizado pelo Festival do Rio. A um mês da COP30, conferência climática global cuja edição deste ano será realizada no coração da Amazônia, a produtora executiva do documentário “Minha Terra Estrangeira”, em exibição no festival, avalia ser preciso que o encontro seja responsável pela “implementação” dos acordos já firmados.

Diante da proximidade da conferência, a liderança do povo Paiter Suruí questiona qual será a real participação dos povos indígenas no debate e destaca a produção artística como ponte para o diálogo sobre a emergência do clima. Ela foi a única brasileira convidada para participar do Grupo Consultivo da Juventude da ONU, formado para aconselhar o secretário-geral das Nações Unidas, Antonio Guterres.

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Rodrigo Martins

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