Texto: Museu Nacional dos Povos Indígenas – Funai
BAIXA VITALIDADE DAS LÍNGUAS INDÍGENAS I Lançar um alerta sobre a situação de baixa vitalidade de grande parte das línguas indígenas no Brasil e no Mundo e discutir alternativas para reverter o quadro foi o principal objetivo do III Seminário Internacional Viva Língua Viva, realizado de 26 a 29 de novembro, na Universidade Estadual de Roraima, em Boa Vista. 🗣️
O evento contou com participação ativa de diversos pesquisadores do Programa de Documentação de Línguas (Prodoclin), desenvolvido pelo Museu/Funai em parceria com a Unesco. Eles participaram de mesas redondas, rodas de conversa e fizeram comunicações sobre os trabalhos que vêm desenvolvendo por meio do Programa. 🎤
Isabella Coutinho, pesquisadora do ProDoclin e coordenadora do subprojeto Dicionário Multimídia da Língua Ye’kwana, atuou como presidente da Comissão Organizadora do evento. A gestora científica do ProDoclin, Chang Whang, e Helder Perri Ferreira, desenvolvedor da Plataforma Japiim do Museu, também participaram junto com outros pesquisadores. 🍂
Com o tema “ Línguas vivas: materiais, materialidades e (materializ)ações”, o evento reuniu membros de comunidades indígenas, docentes, discentes e pesquisadores de universidades, museus e outras instituições acadêmicas e de pesquisa para discutir, intercambiar e fomentar o desenvolvimento de ações de preservação, revitalização e retomada de línguas dos povos originários e de línguas minorizadas.🪶
Foram debatidas ações concretas, incluindo materiais didáticos adequados, para o ensino das línguas indígenas, principalmente em comunidades onde o uso é restrito a falantes mais velhos ou em locais onde a língua vem sendo (re)vitalizada. 🌱