No Dia da Amazônia, Lula assina demarcação de terras indígenas e novas áreas de proteção ambiental

Presidente assinou atos em cerimônia na tarde desta terça no Planalto com ministras Marina Silva (Meio Ambiente) e Sônia Guajajara (Povos Indígenas).

 

    Imagem: Site G1

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou nesta terça-feira (5) a demarcação de duas terras indígenas, Rio Gregório e Acapuri de Cima. Lula também assinou a criação de novas áreas de proteção ambiental.

    Segundo o governo, a Terra Indígena Rio Gregório fica no município de Tarauacá, no Acre. A população é de 560 indígenas dos povos Katukina Pano e Yawanawá.

    Já a Terra Indígena Acapuri de Cima está situada nos municípios de Fonte Boa e Jutaí, no Amazonas. A população é de 500 indígenas do povo Kokama.

    Lula havia anunciado a assinatura das demarcações e da criação das unidades de conservação durante live em rede social na manhã desta terça.

    “Hoje é o Dia da Amazônia, dia 5 de setembro é o Dia da Amazônia. Vai ter uma atividade no Palácio do Planalto com a ministra Marina, com a ministra Guajajara, nós vamos demarcar algumas terras indígenas, algumas áreas de proteção ambiental. Vai ter coisa importante para a gente avisar hoje”, declarou Lula na transmissão.

    Segurança química

    O presidente também instituiu a Comissão Nacional de Segurança Química. Coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) e composto por representantes de órgãos e entidades da administração pública e da sociedade, o colegiado havia sido extinto em 2019.

    A comissão tem, entre outras atribuições, competência para coordenar a elaboração e a proposição de estratégias para a gestão ambientalmente adequada de substâncias químicas e seus resíduos e para monitorar e avaliar a sua execução.

    Ampliação de unidades de conservação

    Lula também assinou um decreto que cria a Unidade de Conservação Floresta Nacional do Parima, no município de Amajari, em Roraima. Outro decreto amplia a Unidade de Conservação Parque Nacional do Viruá, no município de Caracaraí, também em Roraima, que será acrescida em, aproximadamente, 54 mil hectares de área.

    O presidente ainda ampliou a área da Estação Ecológica de Maracá em 50,7 mil hectares. Localizada nos municípios roraimense de Alto Alegre e Amajari, a estação visa contribuir para a manutenção da área onde vivem 22 espécies ameaçadas de extinção.

    A área da ampliação é composta integralmente por glebas públicas da União. Segundo o governo, a incorporação à unidade de conservação não implicará em desapropriação e custos relacionados à regularização fundiária.

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    Rodrigo Martins

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