PRESENÇA HISTÓRICA

A canoa do Tempo: Rio de Janeiro Indígena 1

José Ribamar Bessa Freire 2
Ana Paula da Silva 3

Na cultura europeia, entende-se o tempo como linear e irreversível, transcorrendo de um ponto inicial a outro de chegada, em uma narrativa que une passado, presente e futuro. Na perspectiva da maioria dos povos indígenas, o tempo vai e volta como a natureza, em ciclos, produzindo mudanças como os dias e as noites, o tempo das chuvas e estiagens.

Essa circularidade não significa que não haja sequência no tempo indígena, como na concepção de tempo europeu. Sim, existe um antes e depois, entretanto não há fronteira demarcada entre passado e futuro, separados pelo presente. Eles são parte do agora, presente que se recria constantemente com a inclusão de outras temporalidades. Por isso, é muito recorrente nas narrativas míticas indígenas a inclusão de acontecimentos que marcam a vida e a historicidade dos ameríndios. Por exemplo, a inclusão dos não indígenas , “brancos”, em suas histórias tradicionais. Esse processo de recriação é demonstrado por meio da sabedoria do arco e flecha, que se lança ao futuro pelo recuo ao passado.

Os povos indígenas têm diferentes formas de marcar e contar o tempo, que mudam conforme o lugar e a época. Refletindo sobre sua historicidade, professores Huni Kuin do Acre, dividem sua história local em cinco temporalidades: Tempo das Malocas, Tempos das Correrias, Tempo do Cativeiro, Tempo dos Direitos e Tempos do Governo dos Índios. Com base nessa concepção historiográfica, concebida em distintos tempos, dividimos a história da presença dos Povos Indígenas no Rio de Janeiro em quatro períodos: Tempo da Autonomia, Tempo da Invasão, Tempo da Usurpação e Tempo da Retomada.

Essas temporalidades são marcadas por diferentes acontecimentos e contextos que evidenciam o protagonismo dos primeiros habitantes desse território no processo histórico brasileiro. Por outro lado, torna mais nítida a radical transformação de suas vidas após as invasões europeias. Vale lembrar ainda que os povos indígenas têm formas próprias de narrar e produzir história (narrativas míticas, mitos), que dão sentido às suas existências, às suas práticas culturais, aos seus jeitos de ser e estabelecer relações com o mundo visível e o intangível.

Tempo da Autonomia 

O território fluminense, assim como toda a América, chamada pelos povos indígenas de Abya Yala4 (na língua do povo Kuna significa “Terra madura”, “Terra Viva” ou “Terra em florescimento”), era habitado por um tapete de povos, migrantes do Noroeste asiático a milhares de séculos, conforme apontam as teorias de povoamento do continente. Diversos e falando milhares de línguas, essa população estimada em 10 milhões vivia no atual território brasileiro segundo suas formas de ser e viver no mundo. Os sítios arqueológicos existentes indicam que eles faziam o manejo de recursos naturais – como a domesticação da mandioca. Praticavam enterramentos, em grande parte realizados em urnas funerárias com a presença de acompanhamentos (oferendas), indícios de um protagonismo das práticas espirituais (Tradição Una). Faziam cerâmicas decoradas, como as produzidas por povos pertencentes à Tradição Tupi-Guarani. Diferentes regimes de conhecimento fundaram formas de organização social singulares, conformando também uma expressiva pluralidade política. No entorno da Baía de Guanabara, por exemplo, no século XVI, os europeus encontraram milhares de índios denominados Tupinambá, Temiminó, Tamoio e Tupiniquim, sociedades ditas sem Estado, conectadas por um sistema local e regional de trocas comerciais, guerras e migrações. 

Tempo da Invasão 

O início da invasão portuguesa no território que hoje chamamos de Brasil foi marcado pelo estranhamento mútuo entre culturas tão distintas, a europeia e as indígenas. Nas primeiras décadas que se seguiram à invasão, a Coroa portuguesa não implementou medidas significativas de colonização, mas propôs diferentes formas de organização e cooptação desses povos.   

Tempo da Usurpação 

Maior tempo histórico, debruça-se nas ações de apagamento e usurpação de território, línguas e costumes impetrados a partir do período colonial. O Tempo da Usurpação é marcado por temporalidades distintas e múltiplos acontecimentos que transformaram profundamente as histórias, as vidas e as cosmologias dos povos originários. Diversas foram às táticas de usurpações a eles engendradas desde a consolidação do processo de colonização europeu, todavia acelerados com a emancipação política brasileira e, consequente invenção do Brasil como nação, país. Nessa construção, aos povos indígenas foi concedido um lugar no passado, no qual suas vozes e memórias foram silenciadas, apagadas; suas lutas e resistências usurpadas da narrativa nacional, da historiografia convencional.  

Tempo das Retomadas 

Organizado a partir da presença indígena contemporânea no Rio de Janeiro, da articulação e mobilização dos movimentos indígenas brasileiros no contexto da constituinte de 1988, esse período debruça-se sobre as diferentes realidades indígenas existentes no estado fluminense, suas relações com a população regional e as instituições, as disputas e reivindicações de direitos que seguem até os dias atuais. 

Observações

1 Uma primeira versão desse texto, intitulada “A canoa do tempo”, foi publicada na linha do tempo da exposição “Dja Guata Porã: Rio de Janeiro Indígena”, do Museu de Arte do Rio.

 2 Doutor em Letras (UERJ), professor aposentado da Faculdade de Educação da UERJ e docente do Programa de Pós-Graduação em Memória Social da UNIRIO.

3 Doutora em Memória Social (UNIRIO), pesquisadora do Programa de Estudos dos Povos Indígenas (PROÍNDIO/UERJ)  e formadora na Ação Saberes Indígenas na Escola (Núcleo UFMG-UERJ).

4 Para mais informações, ver, entre outros: PORTO-GONÇALVES, Carlos Walter. Abya Yala. Enciclopédia Latino Americana, s/d.

Links de livros, artigos, teses, dissertações 

 

1.MONGABAY. Indígenas no Rio lutam para reverter séculos de ‘apagamento’, 2021. https://brasil.mongabay.com/2021/06/indigenas-no-rio-lutam-para-reverter-seculos-de-apagamento/#:~:text=Ao%20longo%20dos%20anos%2C%20ocorreram,luz%2C%20sem%20sistema%20de%20esgoto.

2.MONGABAY. ‘Somos invisibilizados’: indígenas denunciam preconceitos nas cidades brasileiras. https://brasil.mongabay.com/2021/04/somos-invisibilizados-indigenas-denunciam-preconceito-nas-cidades-brasileiras/#:~:text=%27Somos%20invisibilizados%27%3A%20Indígenas%20denunciam%20preconceito%20nas%20cidades%20brasileiras,A%20Mongabay%20começa&text=Ao%20contrário%20da%20concepção%20de,indivíduos%2C%20vivem%20em%20áreas%20urbanas.

3.MATTOS, Izabel M. de; CRAMAUSSEL, Chantal; LOSADA, Vânia; SILVA, Ana Paula da. (Orgs.). Histórias Indígenas: memória, interculturalidade e cidadania na América Latina. USP-Humanitas, Colegio de Michoacán, UFRRJ, 2020. https://www.salsa-tipiti.org/pt/

4.SILVA, Ana Paula da. Saberes tradicionais Tupi: estar junto, aprender, Nhembojera. Cadernos CEDES, Campinas, V. 39, Nº 109, 2019, pp. 379-396. https://www.scielo.br/j/ccedes/a/5pxCkCGNp7B9QBdCTKPLFQM/?format=pdf&lan g=pt

5.BESSA FREIRE, José R. y SILVA, Ana Paula da. Dez anos depois: o vôo do passarinho, a sabedoria do beija-flor. Cadernos CEDES, Campinas, V. 39, Nº 109, 2019, pp. 279-319.

https://www.scielo.br/j/ccedes/a/W8trsYRQRf8JzyCJzhtNzzM/?format=pdf&lang=pt

6.SILVA, Ana Paula da. Rio de Janeiro: território da diplomacia indígena (século XX). RAGCRJ, Ed. 1, N. 16, 2019, pp. 51-67 (Dossiê Presença Indígena no Rio de Janeiro)

http://wpro.rio.rj.gov.br/revistaagcrj/wp-content/uploads/2019/08/AGCRJ_revista16_190802-51-67.pdf

7.ALMEIDA, Maria R. Celestino de. Presença e atuação indígena na cidade do Rio de Janeiro: das origens ao século XIX. RAGCRJ, Ed. 1, N. 16, 2019, pp. 33-50 (Dossiê Presença Indígena no Rio de Janeiro)

http://wpro.rio.rj.gov.br/revistaagcrj/wp-content/uploads/2019/08/AGCRJ_revista16_190802-33-50.pdf

8.ARRUTI, José. Presença Indígena no Rio de Janeiro (Dossiê) – Revista Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro http://wpro.rio.rj.gov.br/revistaagcrj/category/numero-16/

9.SILVA, Ana Paula da. Demografia e Povos Indígenas no Rio de Janeiro Oitocentista. Revista Brasileira De História &Amp; Ciências Sociais, 10(20), 81–106, 2018. https://doi.org/10.14295/rbhcs.v10i20.516

10.SILVA, Ana Paula da y BESSA FREIRE, José R. Indians in Court: protagonism and indigenous diplomacy in the 19th century. Habitus, Goiânia, v.15, n.1, pp. 55-72, jan/jun, 2017.

http://seer.pucgoias.edu.br/index.php/habitus/article/view/5900/3244

11.SILVA, Ana Paula da, Arquivos: territórios indígenas. Revista Mundaú, 2017, n.3, p.35-51 https://www.seer.ufal.br/index.php/revistamundau/article/view/3522

12.SILVA, Ana Paula da y BESSA FREIRE, José R. Itapucu e o rei: diplomacia indígena na corte francesa do século XVII. Mnemosine (UFCG), v.7, jan/mar, 2017, pp. 137-151. https://edmundomonte.com.br/2016/05/16/revista-mnemosine-ufcg-lancado-o-dossie-historia-indigena-na-contemporaneidade/

13.SILVA, Ana Paula da. O Rio de Janeiro continua índio: território do protagonismo e da diplomacia indígena no século XIX. Tese (Doutorado em Memória Social). Centro de Ciências Humanas, Rio de Janeiro, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, 2016.

http://www.repositorio-bc.unirio.br:8080/xmlui/handle/unirio/11543

14.SILVA, Ana Paula da. História e Memória: os Tupinambá e o seu tempo. In: PORTUGAL, Ana Raquel M. M. y HURTADO, Liliana R. de. Representações culturais da América Indígena. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2015, pp. 121-139. http://www.santoandre.sp.gov.br/PESQUISA/ebooks/369394.PDF

15.SILVA, Ana Paula da. Saberes tradicionais indígenas nos séculos XVI e XVII. Raízes e Rumos, vol. 02, Nº 01, 2014, pp. 81-155.

http://www.seer.unirio.br/raizeserumos/article/view/3844/3507

16.MOISES, Beatriz Perrone e SZTUTMAN, Renato. Notícias de uma certa Confederação Tamoio. Mana, v. 16, n. 2, p. 401-433, out. 2010

https://www.scielo.br/j/mana/a/6yWNsx4v3pNBRsVd735crYy/?lang=pt

17.VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. A inconstância da alma selvagem. São Paulo: Cosac & Naify, 2002.

https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4100318/mod_resource/content/1/1%20A%2 0Inconstancia%20da%20Alma%20Selvagem%20-%20Eduardo%20Viveiros%20de% 20Castro.pdf

18.CUNHA, Manuela L. C. da. e VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. B. Vingança e temporalidade: os Tupinambás. Anuário Antropológico, v. 10(1), 2018, 57–78. https://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/6354

19.ALMEIDA, Maria R. Celestino de. Aldeias indígenas no Rio de Janeiro colonial: espaços de ressocialização e de reconstrução identitária e cultural. Fronteiras & Debates Macapá, v. 2, n. 1, jan./jun. 2015, pp. 119-146.

https://periodicos.unifap.br/index.php/fronteiras/article/view/2519/reginav2n1.pdf

21.ALMEIDA, Maria R C. Os índios aldeados no Rio de Janeiro colonial : novos súditos cristãos do Império Português. Tese (doutorado em antropologia). Instituto de Filosofia e Ciências Humanas. Universidade Estadual de Campinas – Campinas. 2000.

https://www.cpei.ifch.unicamp.br/biblioteca/os-índios-aldeados-no-rio-de-janeiro-colonial-novos-súditos-cristãos-do-império-português#:~:text=Uma%20vez%20aldeados%2C%20os%20índios,que%20manejavam%20com%20considerável%20habilidade.

22.ALMEIDA, M. R. C. de. Os índios no tempo da corte: reflexões sobre política indigenista e cultura política indígena no Rio de Janeiro oitocentista. Revista USP, (79), 2008, pp. 94-105.

https://www.revistas.usp.br/revusp/article/view/13697

22.ARQUIVO NACIONAL. Diretores/Diretórios de Índios.

http://mapa.an.gov.br/index.php/dicionario-periodo-colonial/167-diretor-diretorio-dos -indios

23.ARQUIVO NACIONAL. Diretorias/Diretores-Gerais de Índios. http://mapa.an.gov.br/index.php/menu-de-categorias-2/312-diretores-diretoria-geral-d os-indios

24. Pensa Rio – aldeamentos indígenas no Rio 

http://www.pensario.uff.br/video/aldeias-indigenas-hoje-estado-rio-de-janeiro 

25.CHYSOSTOMO, Maria I. e SANTOS, Higor M. G. Política territorial nos sertões dos índios, século XIX. Mercator (Fortaleza) 15 (1) • Jan-Mar 2016. https://www.scielo.br/j/mercator/a/L4L4bQnggvgRRD6949NtMjz/?lang=pt

26.MACHADO, Marina M. A trajetória da destruição: Índios e Terras no Império do Brasil. Dissertação (Mestrado em História Social). Instituto de Ciências Humanas e Filosofia. Rio de Janeiro, Universidade Federal Fluminense, 2006.

https://www.historia.uff.br/stricto/teses/Dissert-2007_MACHADO_Marina_Monteiro-S.pdf

27.LEMOS, Marcelo. O índio virou pó de café?: a resistência dos índios Coroados de Valença frente à expansão cafeeira no Vale do Paraíba (1788-1836). Dissertação (Mestrado em História). Instituto de Filosofia e Ciências Humanas – Universidade do Estado do Rio de Janeiro. 2004.

http://www.sbicafe.ufv.br/handle/123456789/12119

28.LOSADA, Vânia. De índio a guarda nacional: cidadania e direitos indígenas no Império (Vila de Itaguaí, 1822-1836). Topoi, v. 11, n. 21, jul.-dez. 2010, p. 127-142. https://www.scielo.br/j/topoi/a/cTbBJRXdX98Mt8cNmwhvfLH/?format=pdf&lang=p t

29.SOUZA, Ana C. de. As aldeias de São Francisco Xavier e as reformas pombalinas. Mudanças e conflitos para preservação de terras indígenas. Identidade indígena – destruída ou recriada? PET-História (UFRRJ) http://r1.ufrrj.br/graduacao/PEThistoria/arquivos/docs_PET/PEThistoria/artigos/AnaCarolinadeSouza.pdf

30.MOREIRA, Vânia Maria Losada. Indianidade, territorialidade e cidadania no período pós-independência – Vila de Itaguaí, 1822-1836. Diálogos Latinoamericanos, 12(18), 17

https://tidsskrift.dk/dialogos/article/view/113438

31.SOUZA, Ana C. de. Caminhos, mudanças, alianças e resistências indígenas: identidade e territorialidade dos Índios da Aldeia de Itaguaí – Século XIX. Dissertação (Mestrado em História). Instituto de Ciências Sociais e Humanas, Seropédica, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.

https://tede.ufrrj.br/jspui/bitstream/jspui/2099/2/2016%20-%20Ana%20Cláudia%20de%20Souza%20Ferreira.pdf

32.ALMEIDA, Maria Regina Celestino de. Política indigenista de Pombal: a proposta assimilacionista e a resistência indígena nas aldeias coloniais do Rio de Janeiro. http://docplayer.com.br/13663552-Politica-indigenista-de-pombal-a-proposta-assimila cionista-e-a-resistencia-indigena-nas-aldeias-coloniais-do-rio-de-janeiro.html

33.ALMEIDA, Maria R. C. e LOSADA, Vânia. Índios, Moradores e Câmaras Municipais: etnicidade e conflitos agrários no Rio de Janeiro e no Espírito Santo (séculos XVIII e XIX). Mundo Agrario, vol. 13, núm. 25, 2012.

https://www.redalyc.org/pdf/845/84525467008.pdf

34.CORRÊA, Luís R. A. A aplicação da política indigenista pombalina nas antigas aldeias do Rio de Janeiro: dinâmicas locais sob o Diretório dos Índios (1758-1818). Dissertação (Mestrado em História Social). Instituto de Ciências Humanas e Filosofia. Rio de Janeiro, Universidade Federal Fluminense, 2012.

https://www.historia.uff.br/stricto/td/1580.pdf

35.CAMPOS, Roberta de S. Os índios do sudeste fluminense e a grande transformação: territorialização, trabalho e conflitos territoriais (1770-1830). Dissertação (Mestrado em História Social). Instituto de Ciências Humanas e Filosofia. Rio de Janeiro, Universidade Federal Fluminense, 2015.

https://tede.ufrrj.br/jspui/bitstream/jspui/1284/2/2015%20-%20Roberta%20de%20So uza%20Campos.pdf

36.BENTO, Bárbara H. de A. G. S. Nossa Senhora da Guia de Mangaratiba: conflito de identidades em terras de índios. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em História. Universidade Federal do estado do Rio de Janeiro, 2012. http://www.unirio.br/cch/escoladehistoria/pos-graduacao/ppgh/dissertacao_barbara-sanches

37.ALVEAL, Carmen M. O. História e Direito: sesmarias e conflito de terras entre índios em freguesias extramuros no Rio de Janeiro (século XVIII). Dissertação (Mestrado em História), Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2002.

http://biblioteca.funai.gov.br/media/pdf/TESES/MFN-9091.pdf

38.LEMOS, Cesar de M. Registros de papel branco: a presença indígena, relações interétnicas e suas representações no Rio de Janeiro do Império à República. Tese (Doutorado em Serviço Social), Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Rio de Janeiro, Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2008.

http://objdig.ufrj.br/30/teses/599886.pdf

39.MENDONÇA, Paulo de Knauss. O Rio de Janeiro da Pacificação: franceses e portugueses na disputa colonial. Rio de Janeiro, Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura, Turismo e Esportes, Departamento Geral de Documentação e Informação Cultura, Divisão de Editoração, 1991.

http://www0.rio.rj.gov.br/arquivo/pdf/biblioteca_carioca_pdf/rio_janeiro_pacificacao. pdf

40.GASPAR, M. D.; BIANCHINI, G. F.; BERREDO, A. L.; LOPES, M. S. A ocupação sambaquieira no entorno da Baía de Guanabara. Revista de Arqueologia, v. 32, n. 2, p. 36–60, 2019.

https://revista.sabnet.org/index.php/sab/article/view/695

41.ALMEIDA FILHO, José A. de. Os Sambaquis do Recôncavo da Baía de Guanabara – Anotações para um quadro de referência dos sambaquis do município de Guapimirim-RJ. Tese (Doutorado em arqueologia). Departamento de Geologia e Paleontologia, Rio de Janeiro, Museu Nacional, 2011.

https://dgp.museunacional.ufrj.br/geoquater/monografias/Jose_Almeida_Filho_2011_Os_Sambaquis_do_Reconcavo_da_Baia_de_Guanabara_municipio_de_Guapimirim-RJ_Monografia_Geoquater_MN_UFRJ.pdf

Compartilhar