OS DESAFIOS DA EDUCAÇÃO INTERCULTURAL I

Texto: Museu Nacional dos Povos Indígenas (instagram) 

No dia 17 de junho, às 15 horas, o Centro Audiovisual (CAud), unidade do Museu/Funai localizada em Goiânia, vai promover uma live com Eunice Pirkodi Tapuia, primeira professora indígena da Universidade Federal de Goiás (UFG), no canal do Museu no YouTube (www.youtube.com/museudoindiorj). Ela será entrevistada pela servidora do CAud, Sílvia Mattos, e vai falar, entre outras coisas, sobre os desafios da educação intercultural.

Eunice, liderança do povo indígena Tapuia do Carretão, atua no Núcleo Takinhahaky de Formação Superior Indígena, um departamento da Faculdade de Letras da UFG dedicado, principalmente, ao curso de licenciatura em Educação Intercultural. A formação é destinada exclusivamente a indígenas e o objetivo é capacitar professores para ensinarem em suas aldeias, trabalhando para o fortalecimento da cultura tradicional.

O curso de Educação Intercultural é fruto de uma demanda histórica não só dos Tapuia, mas também de outros povos que habitam a região dos rios Araguaia e Tocantins, como os Xakriabá e os povos que habitam a Terra Indígena do Xingu.

Além de professora adjunta da UFG, Eunice é ativista, escritora e mãe solo. Foi também a primeira secretária da Associação dos Índios Tapuia do Carretão (AITCAR) e do Conselho Local de Saúde e uma das homenageadas, na edição de 2023, da Feira Literária do Vale do São Patrício (Flivasp), evento que visa promover a popularização do livro e do hábito da leitura na região.

 

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Rodrigo Martins

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