MATA VERDE BONITA

Texto de Bruna Maria Alves Avelino da Silva estudante do curso de Pedagogia (FEBF-UERJ) e Francine Cristina de Menezes Nunes, mestranda no Programa de Pós- Graduação em Educação, Cultura e Comunicação (FEBF UERJ), ambas integrantes do Núcleo de Estudos sobre Povos Indígenas, Interculturalidade e Educação (NEPIIE-FEBF/UERJ)

 

Foto da Aldeia Mata Verde Bonita, retirada do facebook da aldeia em junho de 2022.

Ficha inicial com informações gerais:

Autodenominação: Mbya, Guarani

Onde estão no Rio de Janeiro: No município de Maricá, na região metropolitana do Rio de Janeiro, existem as aldeias Ara Hovy, localizada em Itaipuaçu, em um terreno que faz parte do Parque Estadual da Serra da Tiririca, e a aldeia Ka’Aguy Hovy Porã, na Área de Proteção Ambiental, em São José de Imbassaí.

Situação fundiária: O território ainda não foi reconhecido oficialmente pelo município.

Quantos são na aldeia:  a população atual desta comunidade são de 127 pessoas.

Família linguística: O Guarani faz parte da família linguística Tupi-Guarani.

Ka’Aguy Hovy Porã

A aldeia Ka’Aguy Hovy Porã, que significa “Aldeia Mata Verde Bonita”,  fica na Área de Proteção Ambiental, em São José de Imbassaí, no município de Maricá. Vale destacar que o povo Guarani vive em cinco países da América do Sul: Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Bolívia, sendo considerado a  maior população indígena do continente Sul-Americano.

Trajetória da família de dona Lígia, cacique da aldeia, até chegar em Maricá

A História da aldeia Ka’Aguy Hovy Porã tem origem com a chegada da família de dona Lígia e seu Pedro a Maricá.  Dona Lídia é a principal referência da aldeia, visto que grande parte de seus filhos moram no local e, junto aos seus cônjuges, formam o núcleo que iniciou a trajetória de Paraty até Maricá.

Segundo Campos e Reis (2011), a formação da família Nunes e Oliveira se deu a partir do nascimento de Dona Lídia na aldeia de Pinheiros, estado do Paraná. Com dezenove anos dona Lídia conheceu o Juruá Pedro Oliveira. Os dois casaram-se e sua relação já dura mais de quarenta e cinco anos.  Campos e Reis destacam que desde que se viva na aldeia, conforme sua organização social, política e religiosa, a aliança matrimonial intercultural é aceita pelo grupo, no entanto, primam pela união tradicional entre seus consanguíneos.

Ainda no Paraná o casal teve os seus primeiros filhos. A primogênita Iraci, seguida de Iracema, Darci, Jurema, Isaías e Nivaldo. Já em Paraty, nasceram seus filhos: Amarildo, Juliana e Márcia.

Durante toda a trajetória da família de dona Lígia, desenha-se um cenário de convivência na Aldeia de Itaxi, localizada próximo à rodovia Rio-Santos, no distrito de Paraty Mirim, município de Paraty (Campos e Reis, 2011). A aldeia de Itaxi ocupa uma área de 79 hectares, nesse espaço os guarani fazem suas roças e se ocupam da produção da arte indígena como adornos corporais, cestos, esculturas em madeira, entre outros objetos, gerados para a sobrevivência da família e dos núcleos por ela formada. Além das produções culturais, Campos e Reis (2011) apontam que a família Nunes e Oliveira compartilhava, nesse aldeamento, com a família do cacique Miguel, a responsabilidade de orientar o modo de ser e viver dos seus núcleos familiares. Os atributos de cada núcleo eram realizados independentemente de estarem locados com mais de uma família no mesmo espaço, e mesma aldeia, cabendo assim, a compreensão mútua de infortúnios de humores, e ainda divergências de opiniões.  A família de Lídia e Pedro era também responsável pela produção significativa do artesanato, que era comercializada na rodovia Rio-Santos e na cidade de Paraty. Sobreviviam, também, do que era colhido na roça e da apresentação do Coral, aos juruás, formado por crianças e jovens do seu núcleo familiar. Do mesmo modo a família de Miguel o fazia, causando assim, motivos de disputa entre as lideranças.(Campos e Reis, 2011).

Pissolato (2007) analisou a mobilidade dos grupos Guarani do litoral do Rio de Janeiro, articulando-a ao xamanismo e ao parentesco, fazendo um panorama sobre a composição da aldeia Itaxi Mirim em Paraty-Mirim. A autora identificou o fortalecimento de um núcleo familiar, para além do núcleo do então cacique Miguel. Trata-se da família de Dona Lídia, que junto com Pedro, seu esposo, seus filhos, cunhados e netos compunham a parte de baixo da aldeia, mantendo certa autonomia com relação ao núcleo central. Realizavam plantações e uma extensa produção de artesanatos, o que lhe acarretava certa independência, sem desvincular totalmente do núcleo central. “A não ser no caso de uma opção por deixar a área, manter aquele vínculo é importante, já que o “centro” controla também a distribuição de grande parte dos recursos obtidos, através das relações com os brancos e suas agências” (PISSOLATO, 2007, p.51).

Com relação aos recursos direcionados ao local, as funções remuneradas ficavam em grande parte próximas das pessoas ligadas ao cacique. Essas concentrações podem acarretar na vontade de determinados grupos de conseguir autonomia e seguir sua própria trajetória, sendo esta uma questão pungente na vida Guarani Mbya. Desenvolvendo-se essa nova liderança em seu interior, é de se esperar que o grupo venha a se desmembrar, como de fato ocorreu.

Diante dos conflitos entre as lideranças de cada núcleo familiar, todo o grupo familiar de dona Lídia e seu Pedro saem da aldeia de Itaxi em busca de uma Tekoa mais feliz. Eles se deslocam para Camboinhas.  A Terra referida trata-se de um sambaqui1, lugar que guarda resquícios arqueológicos e comprobatórios da existência indígena.

A Passagem dos guarani em  Camboinhas

Almejando uma terra melhor para organizar o seu Nhandereko, a família Nunes e Oliveira chegou a Camboinhas em março de 2008, criando a Aldeia Tekoa Itarypu, que significa barulho do mar batendo na pedra. Como destaca Campos e Reis (2011), a comunidade indígena foi apresentada à sociedade envolvente no dia 19 de abril do mesmo ano, causando descontentamento a muitos que tomaram conhecimento do fato, principalmente do setor imobiliário, que no local desejava construir um condomínio de apartamentos luxuosos.

Alguns moradores da região também demonstraram insatisfação ao terem como vizinhos índios. Diziam que lugar de índio é na floresta e não em um centro urbano. O descontentamento da população não indígena provocou reações preconceituosas aos indígenas que estavam em Camboinhas. Toda essa relação conflituosa foi contada por Miguel Vera Mirim, ex – cacique da aldeia, em entrevista realizada em 2019, por Rodrigues (2019).  Segundo Mirim, a mudança tinha como objetivo também uma busca de mais espaço para as famílias:

Viemos em cinco famílias de Paraty. Na época da reintegração do Sérgio Cabral, nós, Guarani, já tínhamos saído do Museu do Índio. De 2007 para 2008, fomos para Camboinhas. Nós viemos e ficamos lá durante 5/6 anos.

Foi meio complicado, mas teve muita ajuda também. Moradores que não gostavam da presença dos indígenas, os que moravam no condomínio. Eu achava meio complicado. Todo dia era meio complicado. Pessoal olhava e botava segurança para ver o que a gente estava fazendo, tiravam fotos. Nós não tínhamos liberdade para fazer as coisas. Nós tínhamos medo. Todo dia, durante cinco anos, passamos por esse medo. (Entrevista realizada com Miguel Vera Mirim por Monique Rodrigues, em outubro de 2019).

Campos e Reis (2011) afirmam que no dia 18 de julho de 2008, enquanto os homens estavam participando de uma reunião na Associação dos Pescadores localizada em Itaipu, praia vizinha, portanto, somente as mulheres e crianças se encontravam na aldeia, sujeitos “(in) determinados” atearam fogo nas ocas das aldeias. O ato criminoso, além de por em risco vidas humanas, e queimar a moradia dessas famílias, destruiu uma série de documentos e objetos que os índios guardavam: livros escritos e traduzidos a partir da história oral contada pelos mais velhos, que não se encontram mais em corpo físico na Terra; documentos pessoais; objetos particulares; objetos artísticos produzidos por seus antepassados; roupas e alimentos.

Campos e Reis destacam que, após o incêndio, na redenção de uma nova aldeia, os interessados na causa, assim como, os órgãos federais que prestam assessoria aos índios, Funai e Funasa, formaram alianças e reergueram a aldeia em 56 dias. Aos treze dias do mês de setembro de 2008, contemplava-se a reinauguração da aldeia, rebatizada pelo nome, Aldeia Tekoa Mbo‟yty, que na simbologia guarani quer dizer: Aldeia de Sementes, que após o seu aniquilamento, renasce das cinzas e vem fortalecida com mais força, ânimo e crença de estabelecer nesse espaço a “Terra Sem Males”, segundo o cacique, na época, Joaquim Verá.

No dia 18/12/2008, houve uma reunião entre as lideranças Mbya Guarani de Camboinhas e representantes da FUNAI e da ONG CCOB (Conselho Comunitário da Orla da Baía de Niterói). Dona Lídia deixou clara a necessidade de obtenção de outro local para a construção da aldeia e demandou à FUNAI a ajuda para encontrar uma área que atendesse ao modo de vida Guarani. Afirmou, ainda, que a área de Camboinhas carecia de boas condições para a agricultura e também sofria de intenso fluxo de não-indígenas[1].

Para dar continuidade a esse acordo, foi necessário, então, a realização de um laudo por equipe especializada, com estudos antropológicos e cartográficos, que avaliassem se a área pretendida contava com as condições necessárias para o estabelecimento do grupo e a formação de uma nova aldeia. Conforme informações do laudo descrito abaixo, a área foi aprovada pelo grupo familiar de Dona Lídia.

(…) a área tem muitas das condições necessárias para a formação de uma aldeia Guarani, como mato, água, morro e espaço para ser destinado à agricultura. Nesse sentido, verificou-se que a área contém elementos naturais, tanto animais como vegetais, importantes para a constituição de uma comunidade dinâmica (Dados obtidos do Relatório Antropológico de eleição de terra indígena localizada no município de Maricá, de acordo com o constante na Instrução Executiva n° 67/2009/DAF/FUNAI de 26 de junho de 2009. Rio de Janeiro, 2009, p.29).

Uma lista de características garante à região as condições ideais para a constituição da comunidade indígena: a presença de um canal, que possibilita a pesca; um brejo, que indica a existência de água potável na região; área verde preservada e o entorno de morro; um vasto terreno plano, com intensa presença de sapê, que pode ser utilizado na construção das casas, e uma boa quantidade de galhos e pequenos troncos para a fogueira, que impedem a necessidade de desmatar novos terrenos. Além disso, o local se encontra bem próximo à área urbana do bairro de São José do Imbassaí e da rodovia Amaral Peixoto, favorecendo o deslocamento para outros locais e a obtenção de todos os benefícios desta parte urbanizada da cidade, o que foi considerado como mais um ponto positivo. Todas essas características trazem um dado bastante favorável e acarretou o desejo cada vez maior do grupo de vir para Maricá.

Dona Lídia afirmou que já vinha “prevendo” que encontrariam uma terra boa “yvy porã”, com mato, com água, com taquara e onde as crianças pudessem plantar e viver o jeito Guarani de ser, diferentemente de Camboinhas, que não contava com as condições necessárias para se ter uma roça.

Washington Quaquá também relata esse processo em seu livro:

Eles, a partir de suas crenças e da consulta aos ancestrais através da Pajé, identificaram uma área na restinga como remanescente de sua ancestralidade. A área escolhida é a mesma que o grupo espanhol IDB escolheu para desenvolver o projeto de resorts turísticos. Chamei os proprietários e avisei que eu sempre fui a favor do projeto, mas que diferentemente do prefeito anterior, que excluiu os pescadores de Zacarias, meu governo só aprovaria o projeto turístico se ele incorporasse os pescadores de Zacarias, além da Aldeia Indígena Guarani. (…) Maricá só tem a ganhar com a aldeia na cidade e na área dos resorts. (QUAQUÁ, 2019, p.81).

Jurema, filha de Dona Lídia e atual cacique da aldeia Ka’Aguy Hovy Porã, em Maricá, comenta que o futuro ainda aguarda desafios para o grupo:

A terra não é demarcada ainda, mas a gente tá vendo como vai ser. Essa é uma luta que todo o povo indígena tem.

(Trecho da entrevista citado na dissertação de Monique Rodrigues, concedida por Jurema Nunes, em outubro de 2019).

 Aldeia Ka’Aguy Hovy Porã- Mata Verde Bonita

 

Foto tirada pela professora Mariana Paladino, no dia 25 de setembro de 2021, na aldeia Ka’aguy Hovy Porã.
Evento: Um dia na aldeia..

Tekoa Ka’Aguy Hovy Porã (Aldeia Mata Verde Bonita) está localizada no bairro de São José do Imbassaí, no município de Maricá, no estado do Rio de Janeiro. A aldeia possui 93 hectares, em uma área de Proteção Ambiental. Segundo dados de junho de 2021, cerca de 90 habitantes, de 15 famílias da etnia Guarani Mbya, habitam o local.

A formação da aldeia se deu pelo processo de imigração de um grupo da etnia Guarani Mbya. Nos anos 2000, eles vieram de Parati Mirim e, inicialmente, se deslocaram para Niterói, no bairro de Camboinhas. “Devido a conflitos territoriais, a ocupação em Camboinhas teve que ser abandonada e uma nova aldeia foi construída no Município de Maricá” (Martins, 2016). A convite do prefeito em exercício na época, Washington Quaquá (PT), o grupo se instalou em Maricá e passou a ocupar a região concedida pela prefeitura.

Atualmente, a Tekoa Ka’Aguy Hovy Porã tem cerca de 40 famílias e 127 aldeados ao todo. Deste número, 39 crianças estão na escola.

Religiosidade

Na aldeia existe a Casa de Reza (OPY), local onde os Guarani se reúnem para realizar os seus rituais sagrados. O local ainda se encontra em construção, porque, ao fim de 2018, aconteceu um desabamento e ela precisou ser reconstruída.

A OPY é a base da cultura gurarani e o ponto de conexão da memória ancestral e coexistência guarani. É no seu interior que acontece a vedação para impedir a entrada de espíritos indesejáveis, os rituais funerários, de cura e do batismo do milho. Hoje, a aldeia Ka’Aguy Hovy Porã tem, também,  a igreja evangélica, que é considerada uma casa de oração.  Alguns indígenas da aldeia se tornaram evangélicos, mas há o respeito mútuo.

Dona Lídia é a pajé da aldeia. Ela cuida, faz trabalho de cura nas crianças e nos adultos que estão doentes.

Fonte de Renda 

As famílias da comunidade vivem da agricultura, com o plantio de milho, aipim, feijão; da pesca; da visita de turistas e da venda de artesanatos. O comércio de artesanato ocorre dentro e fora da aldeia, que recebe turistas. A renda vem também de uma ajuda da prefeitura, através do cartão Moeda Social Mumbuca,

A E.M.Indígena Guarani para Poty Nhe e Já

 A Escola Municipal Indígena Guarani Para Poty Nhe` e Já foi inaugurada em  22 de Julho de 2015, funcionando em um módulo escolar. Nessa época, não havia alunos matriculados no sistema escolar e alguns integrantes juntavam grupos de crianças e trabalhavam de forma voluntária, ensinando os alunos a ler e escrever em Guarani.

No final de 2015, iniciou-se o trabalho na escola. Nesse período, a instituição contava com 13 alunos matriculados, com idades entre 7 e 18 anos. A escola era muito precária, sem banheiro e só com um módulo, com sala de aula, refeitório e secretaria. A sala não possuía quadro branco, nem bebedouro. As refeições dos alunos eram feitas por outra escola e chegavam em quentinhas. No ano de 2017 foi construído o banheiro e posto quadro brando na sala de aula.

Atualmente, a escola conta com uma diretora, três professoras concursadas e um professor indígena contratado. Os materiais escolares são oferecidos pela Prefeitura e a merenda escolar tem o cardápio diferenciado, sendo produzido na própria aldeia.  No ano de 2022, a instituição de ensino funciona atendendo aos 39 alunos em três salas de aula multisseriadas.

 

Referências citadas no texto:

Campos, Cristina R; Reis, Marluci. TRAJETÓRIA HISTÓRICA GUARANI MBYÁ: DE PARATY MIRIM A NITERÓI. Anais do XXVI Simpósio Nacional de História – ANPUH • São Paulo, julho 2011

Carvalho, Monique Rodrigues de. “Índios Petistas” em Maricá? Conflitos, estigma e estratégias de territorialização na aldeia Guarani Mbya Ka’Aguy Hovy Porã. Tese de Doutorado (Programa de Pós-Graduação em Antropologia), Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2021.

Carvalho, Monique Rodrigues de Entre prefeitura, empresa multinacional e população local: as estratégias de territorialização na Aldeia Tekoa Ka’Aguy Hovy Porã em São José do Imbassaí/Maricá-RJ.Tese de mestrado(Programa de Pós –Graduação em Antropologia), Universidade federal Fluminense, Niterói,2021

Martins, Norielem de Jesus. Educação Escolar indígena Guarani no Estado do Rio de Janeiro: Tensões e Desafios na Conquista de Direitos. Dissertação (Mestrado em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares) PPGEduc, Universidade Federal Rural do Estado do Rio de Janeiro, Seropédica, RJ, 2016.

PISOLATO, Elizabeth. A duração da pessoa: mobilidade, parentesco e xamanismo mbya (guarani). São Paulo: Editora UNESP: ISA; Rio de Janeiro: NuTI, 2007.

QUAQUÁ, Washington. Maricá – Cidade das utopias. 10 anos de governo de hegemonia popular. Maricá: Mais que palavras, 2019.

Observações:

1 O Sambaqui Duna Pequena de Camboinhas é considerado o mais antigo do Brasil, com cerca de 8 mil anos. Lina Maria Kneip, arqueóloga do Museu Nacional/UFRJ , foi a primeira,a realizar pesquisas no local em 1979, e foi responsável pelo projeto “Pesquisas de Salvamento em Itaipu”, suas pesquisas foram interrompidas , devido ao seu falecimento,ao ser vítima de um atropelamento, por moto, em 26 de janeiro de 2002, no Distrito de Bacaxá,Saquarema(RJ)

2 Dados obtidos do Relatório Antropológico de eleição de terra indígena, localizada no município de Maricá, de acordo com o que consta na Instrução Executiva n° 67/2009/DAF/FUNAI, de 26 de junho de 2009. Rio de Janeiro, 2009. Coordenação dos Trabalhos: Pablo Antunha Barbosa e Tonico Benites.

Para saber mais:

https://youtu.be/EOF3-6Cg_9I  –  Mini documentário Aldeia Mata Verde Bonita – Maricá. A obra audiovisual foi feita pela prefeitura de Maricá em parceria com o instituto Gnosis  em 16 de abril de 2021, o mini documentário relata os traumas e as experiências causados pela pandemia. Nesta filmagem demostram um pouco das histórias, memórias, sonhos e vivências do povo Tupi Guarani Mbya.

Redes Sociais:

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Mais Informações sobre a Aldeia Mata Verde:

“Aldeia Mata Verde Bonita (Tekoa Ka’ Aguy Ovy Porã)” Autoria: Reinaldo de Jesus Cunha

 

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